Imagem Ilustrativa/ Internet |
A pesquisa estimulada para o
Senado em Alagoas – são duas vagas – confirma o que era previsível: Renan
Calheiros e Biu de Lira estão na dianteira, com Rodrigo Cunha em terceiro
lugar, seguido de Maurício Quintella (ver os números abaixo).
Mas deve chamar a atenção do
leitor – eleitor – a manifestação espontânea das pessoas ouvidas pelo Ibope
sobre a disputa pelo Senado: 67% não sabem em quem vão votar (já descontando
brancos e nulos).
É muito, a essa altura da
campanha, que começou há pelos dois anos para Renan Calheiros e Biu de Lira,
candidatos (favoritos) à reeleição, ambos com mais de 40 anos de profissão na
seara política.
Calheiros, por exemplo, que já
foi ministro da Justiça, três vezes presidente do Senado, líder do então
presidente Collor no Congresso, aparece empatado com Rodrigo Cunha na pesquisa
espontânea – quando não é apresentada ao eleitor a lista de candidatos: ambos
têm 5% de intenções de votos.
Qual a vantagem de Calheiros?
Ele é um candidato que se
abastece, principalmente, nos redutos eleitorais, onde há uma margem de
segurança grande sobre os votos.
É uma situação muito
semelhante a de Biu de Lira e de Maurício Quintella (com quase vinte anos de
profissão).
E Cunha?
É o mais novo na disputa e já
aparece bem nas duas amostragens – espontânea e estimulada.
O que pode pesar contra ele é
o fato de que o jovem parlamentar, que precisa ser mais conhecido pelo
eleitorado, depende exclusivamente do eleitor – sem o apoio de caciques e
coronéis da política local.
E ninguém – ninguém – sabe
como esse eleitorado vai reagir nas urnas.
Pesquisa estimulada
Renan, 33%; Benedito de Lira,
25%; Rodrigo Cunha, 19%; Mauricio Quintella, 18%. Sergio Cabral tem 10%; Cícero
Albuquerque, 7%; Flávio Moreno, 4; Flávia Melo, 4%; Osvaldo Maciel, 2%.
Por Tnh1 com Ricardo Mota