Sete barragens apresentam algum tipo de risco em AL, expõe ANA |
Do total, três foram
identificadas como de alto risco. Engenheiro da Semarh responsável pela
fiscalização descarta possibilidade de acidentes.
Sete barragens no estado de
Alagoas estão com a estrutura comprometida, segundo o Relatório de Segurança de
Barragens de 2016 divulgado esta semana pela Agência Nacional de Águas (ANA).
Do total, três foram identificadas como de alto risco.
As barragens citadas são:
Canoas, em Rio Largo; Gulandim, Prado, São Francisco e Bosque IV, em Teotônio
Vilela e Francisco Alves e Progresso, em Coruripe.
O relatório é dividido em
classificações, como risco baixo, médio e alto. A Canoas, em Rio Largo, é uma
das três no estado que entraram na categoria de risco alto, por conta da erosão
no vertedor – que é por onde a água deveria passar quando a barragem está cheia.
Segundo o departamento de
fiscalização, a usina recebeu um prazo de 6 meses para resolver o problema. Por
enquanto, lonas plásticas tentam impedir o avanço da erosão e canos foram
instalados, provisoriamente, por cima do paredão.
Após a divulgação dos dados, a
ANA vê risco nos problemas apresentados nas barragens de todo o país.
“Qualquer barragem em um
estado de conservação que não é o adequado, pode sim acarretar um acidente”,
diz a especialista em recursos hídricos da autarquia federal, Fernanda Laus.
A especialista disse ainda que
a responsabilidade pela segurança pode ser do dono da terra ou de quem explora
a barragem. Entretanto, a fiscalização varia.
No caso do estado e das
barragens apontadas no relatório, a responsabilidade pela fiscalização é da
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).
Por:G1