Baixinho Boiadeiro, no canto direito
da foto, estava foragido desde 2017
FOTO: RAFAEL MAYNART
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Delegados da Polícia Civil
foram ao fórum fazer cumprir o mandado de prisão em aberto
Considerado foragido da
Justiça, até então, pela acusação de envolvimento na troca de tiros que deixou
ferido José Emílio Dantas, em novembro de 2017 (mesmo dia da morte do pai dele
- Neguinho Boiadeiro) e da morte do vereador Tony Pretinho, em dezembro daquele
mesmo ano, José Márcio Cavalcante de Melo, o Baixinho Boiadeiro, surpreendeu ao
comparecer ao julgamento dele, do irmão e de mais um acusado, na manhã desta
segunda-feira (4), no Fórum de Maceió.
Assim que foram informados do
comparecimento do foragido, os delegados Fábio Costa e Thiago Prado, ambos da
Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), foram até o Fórum de Maceió
para fazer cumprir o mandado de prisão contra Baixinho Boiadeiro. O então
foragido foi preso durante o intervalo do Tribunal de Júri.
Os delegados confirmaram que
foram ao fórum acompanhados de outros 12 policiais civis da Deic. A intenção
deles é levar Baixinho Boiadeiro para prestar depoimento, fazendo cumprir o
mandado de prisão.
Devido à repercussão dos casos
envolvendo a família Boiadeiro, a sessão do Tribunal do Júri, presidida pelo
juiz John Silas, da 8ª Vara Criminal da Capital, teve reforço na segurança.
Mais de uma dezena de policiais militares foi mobilizada para o auditório no
sentido de garantir a ordem durante o julgamento.
Em depoimentos gravados nas
redes sociais, Baixinho Boiadeiro sempre se defendeu as acusações. Repetia que,
no primeiro caso (tentativa de homicídio de José Emílio Dantas), apenas se
defendeu e, no segundo, garante inocência.
Júri nesta segunda
Os irmãos José Anselmo
Cavalcanti de Melo, conhecido como Preto Boiadeiro e José Márcio Cavalcanti de
Melo, o Baixinho Boiadeiro, além de Thiago Ferreira dos Santos, vulgo "Pé
de Ferro", são julgados nesta segunda-feira (4). A sessão do Tribunal do
Júri da 8ª Vara Criminal da Capital acontece no Fórum de Maceió.
Eles são acusados de
participarem do assassinato de Samuel Theomar Bezerra Cavalcante e do sargento
reformado da Polícia Militar, Edvaldo Joaquim de Matos, respectivamente,
cunhado e segurança do então prefeito de Batalha, Paulo Dantas. Os crimes
aconteceram em 2006, no município de Batalha, Sertão do Estado.
Por: Gazetaweb