Prefeita ostentação já foi
condenada e esteve presa
Arquivo pessoal
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Lidiane Leite da Silva, que
comandou o município de Bom Jardim, no Maranhão, terá que pagar multa e teve
direitos políticos suspensos
A ex-prefeita de Bom Jardim,
Lidiane Leite da Silva, conhecida como "prefeita ostentação", foi
condenada pela Justiça do maranhão após ação do Ministério Público por
improbidade administrativa referente a fraudes em licitação. Outras duas
pessoas e uma empresa também foram condenadas.
Eles terão que ressarcir o
município em R$ 915.074,57, valor correspondente ao contrato investigado. Além
da devolução do dinheiro, Lidiane Leite da Silva e outros dois condenados
tiveram os direitos políticos suspensos por cinco anos.
De acordo com o promotor de
justiça Fábio Santos de Oliveira, os envolvidos forjaram um procedimento
licitatório, simulando uma competição. O certame foi marcado por diversas
irregularidades, incluindo ausência de publicidade e inexistência de
comprovante de empenho para atender as despesas do contrato.
Além disso, o objeto do
contrato nunca foi executado, sendo fato público e notório na cidade que não
foram realizados os serviços de asfaltamento e colocação de sarjetas,
meios-fios e sinalização horizontal e vertical. De acordo com o MP, mesmo
sabendo das irregularidades, Lidiane assinava os documentos para transparecer a
legalidade do pregão.
Lidiane Leite da Silva já foi
condenada por outros processos e chegou até a ser presa. Ela ficou conhecida
como "prefeita ostentação" por exibir uma vida de luxo nas redes
sociais. A defesa disse que só vai se manifestar após tomar conhecimento da
decisão judicial.
Por:R7
A ex-prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite da Silva, conhecida como "prefeita ostentação", foi condenada pela Justiça do maranhão após ação do Ministério Público por improbidade administrativa referente a fraudes em licitação. Outras duas pessoas e uma empresa também foram condenadas.
Eles terão que ressarcir o município em R$ 915.074,57, valor correspondente ao contrato investigado. Além da devolução do dinheiro, Lidiane Leite da Silva e outros dois condenados tiveram os direitos políticos suspensos por cinco anos.