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Ele bateu na ex-esposa na
frente dos filhos; segundo a PF, Davi não poderia trabalhar como vigilante
O segurança Davi Amâncio, que
matou o jovem Pedro Henrique Gonzaga, no supermercado Extra, não poderia estar
trabalhando como vigilante. De acordo com informações do programa Fantástico,
Davi já foi condenado a três meses de prisão por lesão corporal depois de
agredir uma ex-companheira.
Ainda segundo a apuração do
programa, a mulher disse que foi agredida com vários socos no rosto na frente
dos seus filhos.
Pela lei, a condenação de Davi
o impede de trabalhar como vigilante. Ele fez o curso de vigilante em maio de
2017 e foi contratado em dezembro do mesmo ano. A condenação pela agressão saiu
dias depois da contratação.
Conforme a Polícia Federal, a
documentação de Davi seria revista no curso de reciclagem previsto para maio de
2019. A PF afirma que não tem como saber que algum vigilante foi condenado
neste intervalo.
Davi permanece na empresa, mas
foi afastado enquanto a investigação apura o que aconteceu. Ele foi solto
depois de pagar fiança de R$ 10 mil e deve responder por homicídio culposo,
quando não há intenção de matar. A polícia tem 30 dias para concluir a
investigação.
Por: bahia.ba