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Participantes da edição realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, em 2012 Foto: Eliária Andrade Ciclistas organizam para o próximo ...

CICLISTAS ORGANIZAM PROTESTO SEM ROUPA PARA REIVINDICAR RESPEITO NO TRÂNSITO

Participantes da edição realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, em 2012 Foto: Eliária Andrade

Ciclistas organizam para o próximo sábado um protesto pelas ruas da cidade que promete ser o centro das atenções de quem estiver pelo caminho.




Para chamar a atenção sobre a vulnerabilidade a que estão submetidos no vai e vem do trânsito, farão uma pedalada, com o mínimo de roupa possível, entre o Centro e a Zona Sul. A Pedalada Pelada está marcada para começar às 19h30m, na Cinelândia, em frente ao Cine Odeon (com concentração a partir das 18h). A ideia é encerrar o trajeto na Praia Vermelha, na Urca, na Zona Sul do Rio.

Uma página para divulgar o evento foi criada no Facebook. Até o momento, conta com 111 interessados.

 — Queremos mostrar o quão frágil o ciclista é no trânsito, e tiramos a roupa para mostrar isso. O ciclista não conta com a proteção que motoristas têm quando estão dentro do carro. Quando um motorista atropela um ciclista, geralmente diz a mesma coisa: "Ah, não vi". Sem roupa, todo mundo vê e aponta para a gente. Queremos visibilidade — diz Norton Tavares, produtor cultural que criou a página do evento na rede social.

A Pedalada Pelada faz parte de um movimento mundial que organiza eventos com ciclistas em diversos países pelo mundo reivindicando mais amor, respeito e consciência no trânsito. No exterior, tais pedaladas são batizadas de World Naked Bike Rides (WNBR). No Rio, o evento marcado para sábado é a sexta edição do Pedalada Pelada, segundo Tavares. Em São Paulo, em 2018, foi realizada a 11° edição. Capitais como Salvador e Belo Horizonte também já receberam a pedalada sem roupa.

A nudez, entretanto, não é imposta a quem quiser participar.

— Ela não é obrigatória, apenas incentivada. O ciclista tem de ir com a quantidade de roupa com que se sentir confortável. O protesto não tem nenhuma conotação sexual, encaramos nossos corpos com naturalidade — diz Tavares, destacando o caráter festivo da pedalada. — É um protesto animado, é uma festa, não é uma coisa séria. Tem música, cartazes, pintamos nossos corpos. A recepção costuma ser positiva, de apoio, com pessoas batendo palma.

Naturistas que frequentam a Praia do Abricó prometem participar do evento e aproveitar para cobrar melhorias no recanto nudista encravado em Grumari.

Por:Extra

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