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EVALDO ROSA DOS SANTOS (FOTO: REPRODUÇÃO) Porta-voz da Presidência classificou fuzilamento como “incidente”

POR QUE BOLSONARO SE CALA SOBRE OS 80 TIROS QUE MATARAM EVALDO?


EVALDO ROSA DOS SANTOS (FOTO: REPRODUÇÃO)
Porta-voz da Presidência classificou fuzilamento como “incidente”


O fuzilamento do carro de uma família em Guadalupe, no Rio de Janeiro, alvejado por mais de 80 tiros no último domingo 7 e que levou à morte o músico Evaldo dos Santos Rosa, não mereceu uma única menção do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Já o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, classificou como “incidente”. Questionado se o presidente fez algum tipo de manifestação de pesar pela morte de uma das vítimas, o porta-voz negou. “Não, não fez”, respondeu.

Ao ser indagado se o fuzilamento causa constrangimento ao Planalto, o porta-voz classificou o episódio como “incidente”. “A questão referente ao incidente com a morte do cidadão, eu repito: o Comando Militar do Leste e o Exército Brasileiro estão apurando os eventos em um inquérito policial militar, que está sendo acompanhado pela Justiça Militar e Ministério Público”, disse.

Rêgo Barros afirmou que Bolsonaro pediu que o caso seja “o mais rapidamente elucidado”, destacando que existe independência entre os poderes. Também defendeu que seja feita uma apuração “mais correta e justa possível”. “As instituições do Exército Brasileiro, as instituições das Forças Armadas não compartilham com o equívoco dos seus integrantes, mas por óbvio precisa que seja feita uma apuração mais correta e justa possível.”

O porta-voz disse, ainda, que o Palácio do Planalto “confia no desempenho e nas ações da Justiça Militar e do Ministério Público Militar e mais ainda nas ações destacadas pelo Exército na condução do inquérito para elucidação total do fato”.

Sobre o fato de Bolsonaro utilizar com frequência as redes sociais para comentar assuntos diversos relacionados à crimes e ao porte de armas mas não ter mencionado o episódio em questão, o porta-voz desconversou.

As declarações foram dadas ao jornal O Estado de S. Paulo.

Por: Carta Capital

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