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 Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo Após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)) argumentar, ontem, que já fritou h...

CHAPEIROS DO RIO: SE FRITAR HAMBÚRGUER NOS EUA CAPACITA PARA SER EMBAIXADOR, ELES TAMBÉM PODEM


 Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo

Após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)) argumentar, ontem, que já fritou hambúrguer nos Estados Unidos, ao ser questionado se era qualificado para assumir a embaixada do Brasil em Washington, o EXTRA foi às ruas do Rio ouvir a opinião de chapeiros. Para o cearense José Rodrigo Meneses Júnior, de 24 anos, que há dois anos trabalha nessa função em uma barraca na Rua do Passeio, no Centro do Rio, a afirmação do parlamentar, apontado pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro, como candidato ao cargo no exterior, “foi infeliz”.


— O fato de ele ter fritado hambúrguer não quer dizer que possa ser embaixador. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Se fosse assim, todos os chapeiros aqui poderiam ser embaixadores — brincou ele, acrescentando que, se fosse convidado para ocupar o cargo, não aceitaria: — Não falo inglês e com certeza não daria um bom embaixador, porque é muita responsabilidade.

O chapeiro e estudante gaúcho Bruno Schmidt, de 27 anos, criticou a declaração do deputado federal. Na opinião dele, a afirmação foi uma tentativa de o filho do presidente se aproximar da classe trabalhadora.

Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo

 — Acho que ele só quer ganhar pontos com a classe trabalhadora. É um discurso oportunista da parte dele e que não agrega em nada — diz o jovem, que trancou a faculdade de História, em Porto Alegre, para passar um ano viajando pelo Brasil.

Além de dizer que já fritou hambúrguer nos EUA, Eduardo citou outros atributos para defender sua nomeação ao cargo. “Sou presidente da Comissão de Relações Exteriores (da Câmara de Deputados). Já fiz intercâmbio, já fritei hambúrguer lá nos EUA, no frio do Maine, estado que faz divisa com o Canadá.

 No frio do Colorado, numa montanha lá, aprimorei o meu inglês. Vi como é o trato receptivo do norte-americano para com os brasileiros. Então, acho que é um trabalho que pode ser desenvolvido. Certamente precisaria contar com a ajuda dos colegas do Itamaraty, dos diplomatas, porque vai ser um desafio grande. Mas tem tudo para dar certo”, disse a jornalistas.

Por:Extra

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