'Matei porque falou que eu
ia morrer', afirmou Cláudia Aparecida, de 47 anos; ela foi indiciada por
homicídio qualificado e embriaguez ao volante
Na noite do último sábado
(28), uma mulher foi presa em flagrante após matar o companheiro atropelado em
Ituverava, em São Paulo. Logo após o crime, ela gravou um vídeo confessando a
ação e disse que estava sendo ameaçada.
"Matei. Matei porque
ele falou que eu ia morrer", disse Cláudia Aparecida Fernandes Nascimento,
de 47 anos, em gravação publicada nas redes sociais.
Ela foi levada ao plantão
policial, onde foi indiciada por homicídio qualificado doloso, cometido quando
há intenção de matar, e por embriaguez ao volante. Segundo a Secretaria de
Segurança Pública (SSP/SP), a mulher apresentou sinais de transtorno e afirmou
ter bebido antes de dirigir.
A reportagem ainda não
conseguiu localizar o advogado de Cláudia Aparecida.
Atropelado e morto
Segundo informações
registradas em boletim de ocorrência, Adriano Joaquim Sampaio, de 45 anos, morreu
após ser atingido duas vezes de carro no bairro Marajoara, por volta das 20h40.
A PM apurou inicialmente que
Cláudia atingiu Adriano com um automóvel logo depois de encontrá-lo em frente à
casa dela. Os policiais também ouviram testemunhos de que o homem ainda tentou
se levantar e fugir, mas foi atropelado uma segunda vez antes de morrer.
De acordo com a SSP, a
vítima foi arrastada por alguns metros e ficou preso nas ferragens. Quando os
agentes chegaram ao local, encontraram o homem sob o carro e confirmaram a
morte. O corpo foi retirado com a ajuda de moradores.
Pouco antes da chegada das
equipes, a mulher começou a gravar um vídeo, em que confessa ter atropelado
Adriano. Ela conta que tinha uma medida protetiva, mas vinha sendo ameaçada de
morte por ele.
"Se eu tiver que chorar
eu vou chorar, porque eu amo, mas de arrependimento eu não vou chorar. Ele me
fez sofrer", disse.
Ainda enquanto Cláudia
gravava o vídeo, era possível ouvir o som de sirenes no local. A mulher se
recusou a fazer o teste do bafômetro, mas teve a embriaguez constatada por um
médico legista.
Por: Gazeta Wb com G1/Foto: Reprodução/ Redes Sociais