Reprdução |
O assassino confesso Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, disse para a polícia que não sabe o motivo de ter matado a enteada de apenas dois anos de idade a facadas. Ele também confessou que sabia da gravidez da companheira morta, também à faca, e até foi com ela fazer ultrassom.
Vídeos do interrogatório de Wanderson aos policiais, aos quais o Metrópoles teve acesso, mostram a versão do criminoso para os crimes bárbaros que cometeu na noite de 28/11, em uma fazenda de Corumbá de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. As polícias realizaram uma operação de seis dias em busca do suspeito, nas regiões de Alexânia, Abadiânia e Gameleira de Goiás, até que ele se entregou no início da manhã do último sábado (4/12) com a ajuda de uma fazendeira. Veja o vídeo:
No vídeo do interrogatório, Wanderson fica em silêncio quando é questionado sobre o motivo de ter matado a enteada Geysa Aranha, de dois anos. Depois de um tempo de cabeça baixa, sem responder, ele diz apenas “não sei”.
Gravidez e perdão - Já em outra parte do interrogatório, Wanderson confirma que sabia da gravidez da companheira Raniere Aranha Figueiró, de 19 anos, também assassinada por ele. O caseiro diz que ela estava indo para o quinto mês de gestação e que chegou a acompanhar ela durante um exame com ultrassom.
“Eu estava doido demais. Eu peço perdão para a mãe dela, que um dia ela me perdoe, mas ela não vai perdoar não. Acabei com a família dela. Acabei com a minha”, afirma Wanderson em outro trecho do interrogatório. O caseiro diz que a faca usada no crime estava em cima da pia e justifica a ação porque a companheira teria ido para cima dele durante uma discussão. “Cabeça fraca”, diz Wanderson sobre seu crime. Wanderson continua preso em uma cela separada do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana.
Metrópoles