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  Em tom de constrangimento e já pedindo desculpas pela exposição, a policial militar de Alagoas, Renata Figueiredo, gravou um vídeo denun...

Policial militar denuncia ex-marido por agressões e ameaça de morte; veja vídeo


 

Em tom de constrangimento e já pedindo desculpas pela exposição, a policial militar de Alagoas, Renata Figueiredo, gravou um vídeo denunciando o ex-marido por agressões

 

No desabafo, a policial, que também é empresária em Araripina, no interior de Pernambuco, disse que teme pela própria vida e que, segundo ela, em mais de uma década de casamento sofreu "todos os tipos de violência". "Agora eu quase perdi minha vida, tenho duas crianças e está muito difícil passar por tudo isso", afirma.

 

Segundo a policial, o então marido chegou a ameaçá-la de morte com um revólver e fez um disparo para cima na tentativa de intimidá-la. "Quando a gente sentou para conversar e terminar, ele pegou a arma, apontou na minha cabeça e só não me matou porque minha filha começou a gritar desesperadamente", disse.

 

O episódio, segundo conta a policial a reportagem, aconteceu no último dia 08 de agosto e foi presenciado pelos dois filhos, sogra e amigos. "Foi horrível, ainda estou desestabilizada e sem palavras. Também estou com muito medo", disse Renata à reportagem.




 

"VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL"

 

O caso foi denunciado à polícia, em Araripina e a policial diz ter sofrido pressões para mudar o depoimento. "Não foi eu que atirou, foi ele! Ele tem uma arma e, apesar das pressões, não mudei minha versão". A falta de apuração do caso, de acordo com a PM, é mais um tipo de violência. "Fui vítima de violência institucional, o que já está sendo apurado pela Corregedoria e a verdade vai aparecer", alega.

 

Ao TNH1, a advogada de Renata, Thyale Chabloz, disse que a cliente tem sofrido sucessivas violências por parte do ex-marido, segundo ela, um empresário poderoso e muito influente em Araripina. "Ele tentou contra a vida da minha cliente e depois disso ainda invadiu a loja, coagiu funcionários, trocou maquinetas. É revoltante quando mulheres passam por toda essa violência e depois ainda são submetidas a constrangimento e falta de acolhimento", complementou.


Fonte: TNH1

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