Foto de Robson Fernandjes / Agência Estado |
Família paterna não quer que a criança carregue o sobrenome da mãe na certidão de nascimento
Suzane von Richthofen, 40,
condenada pelo duplo homicídio dos próprios pais, deu à luz o primeiro filho na
madrugada de sexta-feira (26), segundo informações do colunista Ullisses
Campbell, do jornal O Globo. O parto ocorreu na maternidade do Hospital Albert
Sabin, em Atibaia, interior de São Paulo, onde trabalha o atual marido de
Suzane, o médico Felipe Zecchini Muniz.
O bebê ganhou o nome do pai,
Felipe. A família paterna, porém, não quer que a criança carregue na certidão
de nascimento o sobrenome Richthofen, de modo a não associá-lo ao crime
cometido pela mãe em 2002, quando foi condenada a 39 anos e seis meses de prisão.
Atualmente, ela cumpre sentença em regime aberto.
O parto foi feito pela
obstetra Taís Albrecht de Freitas, que também realizou o pré-natal da paciente.
A médica foi acompanhada na cesariana pelo pai da criança, além de outros
profissionais de plantão no Albert Sabin.
Desejo de ser mãe
Suzane fala em ser mãe desde
2014, quando foi submetida ao exame criminológico dentro do presídio de
Tremembé. Ela disse a uma psicóloga forense que tinha receio de ganhar a
liberdade depois dos 40 porque, segundo ela, seria mais difícil engravidar. Em
2021, Suzane passou no vestibular e cursou Biomedicina na Universidade
Anhanguera, em Taubaté. Nessa época, ela apresentou um trabalho acadêmico sobre
maternidade intitulado "os desafios da gestação tardia e a importância das
tecnologias reprodutivas".
Em janeiro de 2023, Suzane
ganhou o regime aberto e passou a cumprir pena em liberdade. Foi morar na casa
da ex-cunhada Josiely Olberg, em Angatuba, a 300 quilômetros de São Paulo. Em
março, conheceu Felipe pelo Instagram, e os dois começaram a namorar. Suzane
engravidou em maio e foi morar com o pai do seu filho em Bragança Paulista.
Fonte: GHZ