(Foto: reprodução/ redes sociais) |
O secretário de Modernização e Transformação Digital estuprava o sobrinho autista há pelo menos 1 ano, o que foi descoberto pela família
Thiago era professor de
direito e secretário de Modernização e Transformação Digital do Guarujá, no
litoral de São Paulo, mas foi exonerado do cargo no dia dos assassinatos,
conforme publicado no Diário Oficial da cidade.
A Polícia Civil estava a
caminho da casa do advogado, que morava na edícula do terreno da mãe, para
cumprir um mandado de busca e apreensão. Foi quando os policiais foram
informados sobre disparos de arma de fogo no imóvel.
Na residência, a equipe
localizou os corpos dele, da mãe, de 72 anos, e de um cão. A polícia apreendeu
uma arma de fogo, celulares e outros pertences.
A perícia foi acionada e o
caso registrado como homicídio e suicídio na Delegacia da cidade, informou a
Secretaria da Segurança Pública (SSP) ao Metrópoles.
Pen drive com vídeos dos
estupros
De acordo com o G1, o mandado
de busca e apreensão foi expedido após o irmão e a cunhada registrarem um
boletim de ocorrência contra Thiago.
Ainda segundo apuração do G1,
há aproximadamente 15 dias o adolescente, vítima dos estupros, relatou à
psicóloga que sentia dores na região do ânus. O fato chamou a atenção da
profissional e dos pais do adolescente.
Passados alguns dias, Thiago
entregou ao irmão, que é pai do menino, um envelope com alguns documentos
passando o carro para o nome do parente.
Além disso, o advogado também
entregou um pen drive, que pediu de volta depois, mas não sem antes a cunhada
acessar o conteúdo. Entre os arquivos, foram encontrados vídeos do autor do
crime estuprando o sobrinho. Com base nas datas dos registros, ficou confirmado
que os abusos já aconteciam há pelo menos um ano.
O casal então registrou um
boletim de ocorrência de estupro de vulnerável na Delegacia de Defesa da
Mulher.
A polícia obteve na Justiça um
mandado de busca e apreensão e apreendeu um revólver em um dos imóveis. Thiago
não estava em casa, mas compareceu mais tarde na delegacia para prestar
depoimento e entregou outra pistola. Ele foi liberado e, horas depois, cometeu
os crimes.
No local dos assassinatos, os
policiais também apreenderam quatro celulares de Thiago, um notebook, um pen
drive, um revólver, uma adaga e munições. O caso foi registrado no Distrito
Policial Sede de Guarujá como homicídio e suicídio consumado.
Com Informações metrópoles