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Foto Reprodução Redes Sociais |
Um adolescente de 14 anos confessou ter matado os pais e o irmão de 3 anos enquanto dormiam, em Itaperuna, no Estado do Rio, no último sábado (21), segundo a Polícia Civil fluminense.
O jovem disse ter cometido os crimes porque seus pais eram
contra o relacionamento virtual que ele mantinha com uma adolescente. Em
depoimento, ele demonstrou frieza e afirmou que faria tudo de novo, segundo os
policiais. O adolescente foi apreendido nessa quarta-feira (25).
Conforme a Polícia Civil, o adolescente conheceu uma jovem
da mesma idade durante jogos virtuais e iniciou um romance com ela. Ele morava
com a família em Comendador Venâncio, distrito de Itaperuna, e queria fazer uma
visita à garota, mas os pais dele eram contrários ao relacionamento e não
permitiram a viagem.
No sábado, o adolescente esperou os pais e o irmão de 3
anos dormirem, pegou a arma que havia em casa – que era registrada em nome do
pai, autorizado a mantê-la como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador
(CAC) – e matou os três.
Depois, espalhou um produto químico pelo chão e arrastou os
corpos do quarto do casal para a cisterna da casa, onde depositou os cadáveres.
No domingo, 22, e na segunda-feira, 23, parentes
perguntaram ao adolescente pelos pais e pelo irmão, e ele contou que o irmão
havia engolido um caco de vidro e tinha sido levado ao hospital pelos pais.
Mas, nenhuma unidade de saúde da região tinha registro de atendimento. Então,
na terça-feira, 24, uma avó e um tio do adolescente comunicaram o
desaparecimento à polícia.
Nesta quarta-feira, a polícia foi até a casa do adolescente
para realizar uma perícia e encontrou manchas de sangue no colchão do casal,
roupas ensanguentada e, em uma bolsa, os celulares dos pais do adolescente. Ao
sentirem um cheiro forte, os policiais verificaram a cisterna e encontraram os
corpos.
O adolescente foi apreendido e prestou depoimento na 143.ª
DP (Itaperuna). As investigações continuam para tentar identificar possíveis
conexões do crime com a adolescente de Mato Grosso.
(Com
informações do O Estado de S.Paulo)