![]() |
Brasileira que morreu na Indonésia - Foto: Reprodução |
A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, pode ter permanecido com vida por quatro dias após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, no último sábado (21/6), na Indonésia. A informação foi divulgada pelo médico legista responsável pela autópsia do corpo da turista.
De
acordo com o especialista forense Ida Bagus Alit, a morte teria ocorrido entre
1h e 13h da quarta-feira (25/6), no horário local, o que equivale a entre 14h
de terça (24/6) e 2h de quarta, no horário de Brasília.
“A
vítima morreu entre esse intervalo, com base nos sinais observados no corpo
durante a autópsia”, disse o médico à BBC.
Contradição
A
estimativa entra em contradição com o que havia sido informado pela Basarnas, a
agência nacional de buscas e resgates da Indonésia. Segundo o órgão, Juliana
foi encontrada já sem vida na noite de terça-feira (24/6), após dias de buscas
intensas no vulcão, o segundo mais alto do país.
“De
fato, é diferente da declaração de Basarnas. Há uma diferença de cerca de seis
horas em relação ao horário declarado por eles”, afirmou Alit à imprensa local.
Juliana
caiu no sábado (21/6), enquanto fazia uma trilha pelo Monte Rinjani, em Lombok,
ilha localizada a cerca de 11 horas à frente do horário de Brasília. Desde
então, equipes de resgate realizaram buscas difíceis por conta do terreno
acidentado e da condição climática. O legista informou que a causa da morte foi
trauma contundente, que provocou fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa.
“Essas
fraturas causaram danos a órgãos internos e sangramento”, detalhou. Alit ainda
explicou que não havia sinais que indicassem uma morte muito tempo depois dos
ferimentos.
“Havia
um ferimento na cabeça, mas sem hérnia cerebral, o que indica que a morte
ocorreu pouco depois do trauma”, disse. Ele estima que o óbito tenha ocorrido
cerca de 20 minutos após os ferimentos que causaram a queda.
Por: Metrópoles