A Agência Nacional de Vigilância Sanitária busca fabricantes internacionais do medicamento Fomepizol, considerado um antídoto para o metanol.
O que aconteceu
Chamamento, com "caráter
de urgência", foi publicado no Diário Oficial da União hoje e tem prazo de
contribuição de 30 dias. A ideia é que as empresas fabricantes do remédio
preencham um formulário eletrônico informando se produzem, distribuem e se
podem enviar o fomepizol ao Brasil.
O fomepizol barra a enzima
que, durante a metabolização do metanol, o transforma em formaldeído e em ácido
fórmico, que interfere no organismo. Ele é vendido em ampolas de 1,5 ml, que
são injetadas nos pacientes, mas não faz parte da política nacional de
antídotos toxicológicos do país.
Brasil não tem produção
própria do remédio e, por enquanto, usa de forma alternativa o etanol
farmacêutico. Ontem, o ministro Alexandre Padilha anunciou a compra emergencial
de 150 mil ampolas do antídoto alternativo para reforçar estados e municípios.
Agências médicas
internacionais também foram acionadas pelo governo federal. A FDA, reguladora
dos Estados Unidos, e a EMA, da União Europeia, estão entre as procuradas em
busca do antídoto.
Por Uol
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