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| juanma hache/Getty Images | 
Estudos indicam que o consumo moderado de café pode proteger o fígado e diminuir acúmulo de gordura, mas deve-se respeitar limites diários
Entre as bebidas mais
consumidas no Brasil, o café ocupa uma posição de destaque. Presente em
diferentes momentos do dia, ele não é bom apenas para te manter acordado, sendo
ótimo para o funcionamento hepático: pesquisas indicam que o consumo regular da
bebida quente pode reduzir a gordura no fígado e proteger o órgão contra
doenças mais graves.
A chamada esteatose hepática,
popularmente conhecida como gordura no fígado, atinge de 20% a 30% da
população. Ela aumenta o risco até de câncer hepático e de complicações no
funcionamento cardíaco, por isso, o problema não deve ser ignorado.
A endocrinologista Marília
Bortolotto, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional
São Paulo (SBEM-SP), explica que a gordura no fígado pode esconder cenários
graves.
“A esteatohepatite é quando há
inflamação associada, podendo evoluir ao longo dos anos para fibrose, com
cirrose e até câncer de fígado”, afirma.
O que é gordura no fígado?
Popularmente chamada de
gordura no fígado, a esteatose hepática acontece quando as células do órgão
acumulam gordura em excesso.
Nos estágios iniciais, a
condição costuma ser silenciosa e não apresenta sintomas evidentes.
À medida que progride, porém,
podem surgir dores abdominais na parte superior direita do abdômen, cansaço,
fraqueza, perda de apetite, aumento do fígado, inchaço na barriga, dor de
cabeça frequente e dificuldade para perder peso.
As principais causas estão
relacionadas à obesidade, ao diabetes, ao colesterol alto e ao consumo
excessivo de álcool.
A doença é mais comum em
mulheres sedentárias, já que o hormônio estrogênio favorece o acúmulo de
gordura no fígado. Ainda assim, pessoas magras, que não bebem, e até crianças
também podem desenvolver a condição.
Metrópoles
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