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| Imagem: Reprodução Instagram | 
Segundo familiares, o bebê chorou quando uma parente abriu o caixão durante o velório, o que levou todos ao desespero
O recém-nascido que “acordou” no próprio velório, em Rio Branco (AC), nesse sábado (25/10), não resistiu ao delicado quadro de saúde e morreu na noite desse domingo (26/10). O bebê, segundo a equipe médica, faleceu decorrência de um quadro de choque séptico e sepse neonatal.
No
sábado, ele havia sido declarado morto pela equipe médica da Maternidade
Bárbara Heliodora, mas foi encontrado vivo dentro do próprio caixão, momentos
antes do sepultamento. O bebê, que nasceu com aproximadamente cinco meses de
gestação, havia passado cerca de 12 horas dentro de um saco usado para
armazenar corpos.
Segundo
familiares, o menino chorou quando uma parente abriu o caixão durante o
velório, o que levou todos ao desespero. O bebê foi imediatamente levado de
volta à maternidade, onde permaneceu internado em estado gravíssimo na UTI
Neonatal.
O
nascimento e o “óbito”
O
parto ocorreu na noite de sexta-feira (24). A mãe, vinda de Pauini (AM), havia
sido transferida para o Acre após apresentar sangramento e quadro de risco, já
que o hospital de sua cidade não possuía estrutura adequada.
O
laudo médico da maternidade atestou a morte fetal por hipóxia intrauterina,
condição em que o feto deixa de receber oxigênio suficiente durante a gestação.
Após
o suposto óbito, a família recebeu o corpo do bebê para o velório. Somente na
manhã seguinte, durante a preparação para o enterro, a tia da criança percebeu
que o pequeno se movia e chorava, comprovando que ainda estava vivo.
Estado
de saúde é crítico
A
pediatra Mariana Collodetti, que assumiu o caso por volta das 10h deste sábado,
confirmou que o bebê apresenta prematuridade extrema, 23 semanas e cinco dias
de gestação, pesando apenas 520 gramas.
Em
nota, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) informou que todos os
protocolos de reanimação foram seguidos pela equipe médica na noite do parto e
que o bebê foi entregue à família após a constatação de ausência de sinais
vitais.
O
órgão afirmou que uma investigação interna foi aberta para apurar o que ocorreu
e garantir transparência.
“Cerca
de 12 horas depois, já fora da unidade, o bebê apresentou sinais vitais e foi
imediatamente levado de volta à maternidade, onde permanece sob cuidados
intensivos”, diz a nota assinada pela diretora Simone Prado, que manifestou
solidariedade à família e reafirmou o compromisso com a ética e a humanização
no atendimento.
MP
abre investigação
O
Ministério Público do Acre (MPAC) também instaurou procedimento para apurar
responsabilidades. Segundo o órgão, a família relatou que uma funerária
particular chegou a retirar o corpo para o sepultamento, e só então foi
constatado que o bebê respirava e chorava.
O MPAC requisitou informações à Sesacre e à maternidade sobre o atendimento, a equipe envolvida e os procedimentos adotados.
Fonte: Metrópoles
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