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São dois crimes cometidos em
pouco mais de um mês – no final do ano passado -, em Batalha, que confirmam a
dificuldade da polícia alagoana de combater a velha violência, que sempre tem
“cumpra-se” do poder da grana ou político.
Por mais que a presença da PM,
principalmente nas cidades maiores, reduza a sensação de insegurança – com os
excessos conhecidos -, ainda assim há um limite claro na apuração dos crimes de
mando em Alagoas.
É importante ressaltar que
essa incapacidade (?) não foi criação do governo Renan Filho, mas fato concreto
é que ela se mantém na área mais valorizada pelo atual governo do Estado: a
Segurança Pública.
Não há de ser um exagero
afirmar que o poder político, quando está por trás de um crime de morte (e da
pistolagem) há de se sentir imune e salvo do império da lei – carrega a
convicção de que nunca será alcançado.
A polícia não tem recursos
científicos, materiais, para chegar ao fim dos inquéritos apontando executores
e mandantes?
Esta é apenas uma meia-verdade
– ou uma parte da história.
Que, infelizmente, ainda não
aponta para um final que leve à paz.
A voz de comando, determinada
e convicta, isenta de quaisquer ligações políticas e/ou pessoais, tem de partir
do chefe do poder Executivo.
Ou é assim, ou será do mesmo
jeito que tem sido na história de Alagoas.
Por: Tnh1/Texto: Ricardo Mota