Apesar do desencanto
generalizado com a política e os políticos, terá a televisão a força de mudar
os humores coletivos, a pouco mais de 30 dias das eleições?
O horário eleitoral de 2018 é
mais curto, só 35 dias, ao invés dos 45 de antes (10 a menos). E também tem um
tempo menor, 20 minutos contra os 40 de antes.
Se na Bahia há sete candidatos
ao governo, com a disputa polarizada entre Rui Costa, governador e candidato a
reeleição, e Zé Ronaldo, o principal da oposição, no cenário federal é o
inverso, pulverização geral.
Apostas
A campanha federal começa com
Lula lá (na cadeia). Ocorre que ele é o líder nas pesquisas. Vai participar da
propaganda ou não? E o segundo colocado, Jair Bolsonaro, com um partido nanico,
o PSL, sem alianças e um minguado tempo de rádio e tevê de 8 segundos e meio,
39 vezes menos que Geraldo Alckmin (PSDB), o maior tempo, vai se manter?
Ou melhor, apesar do
desencanto generalizado com a política e os políticos, terá a televisão a força
de mudar os humores coletivos, a pouco mais de 30 dias das eleições?
Bolsonaro e cia apostam onde
se sustentaram até agora, nas redes sociais, mas os marqueteiros apostam que o
rádio e a tevê são decisivos, sim. É o que veremos.
Por: bahia.ba