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A rejeição do candidato do PSL passou de 41% para 44% e a do petista oscilou de 54% para 52%, segundo Datafolha

ELEIÇÕES 2018: APÓS QUEDA NAS PESQUISAS, CAMPANHA DE BOLSONARO MUDA ESTRATÉGIA



A rejeição do candidato do PSL passou de 41% para 44% e a do petista oscilou de 54% para 52%, segundo Datafolha

Uma leve piora para Jair Bolsonaro (PSL) nas pesquisas fez com que a campanha mudasse a estratégia. O candidato decidiu aparecer mais e cobrar foco de aliados que estão envolvidos em campanhas estaduais.

A decisão foi tomada depois que levantamento feito pelo Ibope, de terça-feira (23), mostrou que o candidato oscilou de 59% dos votos válidos para 57% em relação ao levantamento anterior, do dia 15.

Houve também piora na rejeição, que subiu de 35% para 40%, enquanto Fernando Haddad (PT) teve melhora no indicador, com queda de 47% para 41%.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (25) também mostrou uma piora no desempenho de Bolsonaro, que passou de 59% para 56% dos votos válidos. Haddad apareceu com 44%, contra 41% da pesquisa anterior.

A rejeição do candidato do PSL passou de 41% para 44% e a do petista oscilou de 54% para 52%, segundo Datafolha.

Até a semana passada, a cúpula do PSL trabalhava com a ideia de 'jogar parado'. Falar o mínimo possível já que o que cenário é favorável. Em visita à Superintendência da Polícia Federal no Rio, na semana passada, Bolsonaro chegou a falar que estava "com a mão na faixa".

Essa piora, na visão de aliados do capitão reformado, pode ter ocorrido pela denúncia de que empresas estariam pagando por pacotes de distribuição de conteúdo, via WhatsApp, para difamar o PT, em favor de Bolsonaro.

Pesou também negativamente o fato de ter circulado um vídeo do filho do presidenciável o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), falando em fechar o STF (Supremo Tribunal Federal).

Isso fez com que Bolsonaro fizesse uma transmissão ao vivo no Facebook, na noite de quarta (24), e pedisse para que seus aliados não se desmobilizassem e se concentrassem na eleição nacional, deixando de lado as disputas por governos dos estados.

Nesta quinta, a campanha convocou a imprensa para uma entrevista coletiva, que foi precedida da entrega de uma faixa-preta de jiu-jítsu ao candidato pelo lutador Robson Gracie.

Na entrevista, Bolsonaro reforçou que a eleição não está garantida e cobrou empenho de aliados para somar votos até a votação de domingo (28).

"Do nosso pessoal, eu quero é mais empenho do que eles estão demonstrando", afirmou, ao responder pergunta sobre a pesquisa em São Paulo, que mostrou Haddad à frente, com 51% dos votos.

"Em São Paulo, por exemplo, a preocupação número um não é eleger candidatos ao governo do estado, mas sim somar votos para a minha candidatura", completou.

A campanha de Bolsonaro tem defendido a neutralidade nos estados, segundo o candidato com o objetivo de centrar esforços na campanha presidencial.

"A questão da neutralidade é justamente porque não está garantida minha eleição no próximo domingo. E a questão mais importante, eu tenho dito para quem está do meu lado, é a minha eleição."

Bolsonaro pediu aos eleitores que "não aceitem provocações" antes do pleito de domingo. "Estamos disputando final de campeonato e o que está em jogo é o destino do Brasil", comentou.
Por: Notícias ao Minuto

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