Sindguarda denuncia, no
entanto, que o serviço de Guarda Municipal naquela cidade é irregular
Com a repercussão do caso em
que dois supostos guardas municipais do município de Branquinha foram flagrados
em um vídeo agredindo um jovem durante abordagem, a prefeitura de Branquinha
informou que afastou os dois trabalhadores e abriu um procedimento
administrativo para apurar os fatos (confira nota abaixo).
Já Sindicato dos Guardas
Municipais do Estado de Alagoas (Sindguarda/AL) repudiou a ação e denunciou que
o tipo de segurança naquele município é irregular. Os agentes seriam
terceirizados e não fizeram o curso de formação.
O caso da agressão estava
sendo repercutido desde a noite dessa quarta-feira (6). O jovem que aparece sendo
agredido foi encontrado morto.
De acordo com o diretor do
Sindguarda/AL, Chales Sanches, é necessário concurso público para a contratação
de profissionais a atuarem na área e, principalmente, a realização do curso de
formação, que tem duração de 800 horas de aulas teóricas, unido a prática de
600 disparos de arma de fogo, tudo isso fiscalizado pela Polícia Federal.
O Sindguarda/AL alertou que
outros municípios alagoanos estão com a mesma irregularidade. "Assim como
Branquinha têm outros municípios na mesma situação", disse Chales Sanches.
Em 2017, o sindicato denunciou
a irregularidade na função de guarda municipal exercida no interior ao
Ministério Público. "Já existe denúncia no Ministério público desde junho
de 2017, inclusive, citamos Branquinha. Vamos reiterar a denúncia feita ao MP.
Já foi solicitado ao nosso jurídico a reiteração da denúncia de todos os
municípios do estado de Alagoas que têm guardas municipais atuando de forma
irregular", informou o diretor do Sindguarda.
Por: Gazetaweb