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Imagem Ilustrativa/Internete |
Relato dos dois casos
europeus acontece um dia depois que cientistas de Hong Kong confirmaram o
primeiro caso de reinfecção.
Cientistas da Holanda e da
Bélgica afirmam que mais dois pacientes, um em cada país, foram reinfectados
pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), noticiou a imprensa holandesa nesta
terça-feira (25). O relato dos dois casos europeus acontece um dia depois que
cientistas de Hong Kong confirmaram o primeiro caso de reinfecção.
O paciente holandês era um
idoso com sistema imunológico enfraquecido, afirmou a virologista holandesa
Marion Koopmans, segundo a emissora NOS. O governo holandês ainda não se
pronunciou sobre o caso.
"Que alguém apareça com
uma reinfecção não me deixa nervosa. Temos que ver se isso acontece com
frequência", declarou Marion Koopmans, de acordo com a emissora alemã
Deutsche Welle.
Para determinar a frequência
das reinfecções, diz a virologista, é necessário acompanhar os pacientes ao
longo do tempo.
"Todas as infecções por
Sars-CoV-2 têm uma impressão digital diferente, um código genético",
explicou Koopmans à NOS. "As pessoas podem carregar alguma coisa consigo
por muito tempo após uma infecção, e ocasionalmente secretar um pouco de RNA
[material de que o código genético do novo coroanvírus é feito]", disse.
Para que uma recontaminação
seja confirmada, é preciso provar que o código genético do primeiro vírus é
diferente do segundo. Isso foi feito no caso de Hong Kong, e, segundo a
emissora NOS, também parece ser o caso da Holanda.
Koopmans lembra que infecções
das vias respiratórias, como a Covid-19, podem ocorrer duas ou mais vezes, e
elas induzem uma resposta imune clara: a questão, agora, é saber quanto tempo
essa imunidade dura em média, avalia a virologista.
Pacientes com sintomas mais
graves desenvolvem, com frequência, mais anticorpos que aqueles com sintomas
leves, segundo ela.
"Só porque você
desenvolveu anticorpos não significa que está imune", alertou a
virologista em entrevista à emissora NOS.
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Por:G1