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Imagem/Internete Trinta e três crianças não tinham sequer completado um ano e duas perderam um dos pais antes de nascer

PANDEMIA DA COVID-19 DEIXOU ÓRFÃS 97 CRIANÇAS DE ATÉ 6 ANOS DE IDADE EM ALAGOAS

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Trinta e três crianças não tinham sequer completado um ano e duas perderam um dos pais antes de nascer


Ao menos 97 crianças de até seis anos de idade ficaram órfãs em Alagoas após perderem um dos pais em decorrência da Covid-19. O levantamento foi realizado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) e considerou o período entre 16 de março de 2020 e 24 de setembro deste ano. No Estado, 33 crianças que perderam um dos pais na pandemia não tinha sequer completado um ano de vida.

Os dados foram levantados com base no cruzamento entre os CPFs dos pais nos registros de nascimentos e de óbitos feitos nos 7.645 cartórios de registro civil do país desde 2015, ano em que as unidades passaram a emitir o documento diretamente nas certidões de nascimento das crianças recém-nascidas em todo o território nacional.

 

Veja as faixas-etárias e a quantidade de crianças órfãs em Alagoas:

Menos de 1 ano: 33 crianças

1 ano: 14 crianças

2 anos: 15 crianças

3 anos: 12 crianças

4 anos: 8 crianças

5 anos: 11 crianças

6 anos: 2 crianças

Antes de nascer: 2


BRASIL

O mesmo levantamento aponta que 12.211 crianças de até seis anos ficaram órfãs de um dos pais no Brasil. 25,6% das crianças de até seis anos que perderam um dos pais na pandemia não tinham completado um ano. Já 18,2% tinham um ano de idade; 18,2%, dois anos de idade; 14,5%, três anos; 11,4%, quatro anos; 7,8% tinham cinco anos e 2,5%, seis anos. São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Ceará e Paraná foram os estados que mais registraram óbitos de pais com filhos nesta faixa etária.

Os números obtidos pela Arpen-Brasil, entidade que representa os cartórios de registro civil do Brasil e administra o Portal da Transparência, mostram que 223 pais morreram antes do nascimento de seus filhos, enquanto 64 crianças, até a idade de seis anos, perderam pai e mãe vítimas da covid-19.

“A base de dados dos cartórios tem auxiliado constantemente os poderes públicos, os laboratórios e os institutos de pesquisas a dimensionar o tamanho da covid-19 em nosso país e o fato de termos esta parceria com a Receita Federal para a emissão do CPF na certidão de nascimento dos recém-nascidos nos permitiu chegar a este número parcial, mas já impactante”, disse, em nota, o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli.



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