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EM AL, DIABETES É A COMORBIDADE COM MAIOR FREQUÊNCIA DE ÓBITO POR COVID-19; SÃO MAIS DE 2.400 MORTES

Imagem Ilustrativa/Internete


Nesta quinta-feira (20), Alagoas registrou duas mortes, totalizando agora 6.401 óbitos pela doença provocada pelo coronavírus


Desde que começou a pandemia, no início de 2020, mais de 2 mil alagoanos portadores da Diabetes morreram em decorrência da covid-19. Segundo dados epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde, essa é a principal comorbidade com maior fator de risco para o coronavírus.

Os dados revelam que no estado morreram pela covid-19 2.471 pessoas que tinham diabetes. Mas tem um segundo fator de risco que não fica muito atrás. É a Hipertensão Arterial Sistêmica (HSA). Do total de mortes no estado, 2.180 vítimas da covid-19 eram hipertensas.

Atrás dessas duas doenças crônicas, vem a cardiopatia. Do total de mortes em Alagoas em decorrência do coronavírus, 1.397 vítimas tinham a cardiopatia, doença do coração que, geralmente, acomete as vítimas desde o nascimento.

 

 


Dados da Sesau - Foto: Sesau

 

Segundo a Agência Brasil, cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Bahia verificaram que a diabetes induz uma inflamação nas células circulantes do sistema imunológico com aumento da expressão dos genes ACE2 e ALOX5, tornando-as mais propensas à invasão do novo coronavírus, o Sars-CoV-2.

“Os pesquisadores também observaram o aumento do leucotrieno B4 (LTB4) nas células sanguíneas desses pacientes, um mediador lipídico associado a alterações como inflamação e comprometimento da cicatrização na diabetes, indicando que o LTB4 pode ser um mediador que aumenta o risco de covid-19 grave em indivíduos com a comorbidade e um dos causadores da resposta inflamatória sistêmica mais pronunciada. Estes pacientes requerem cuidados intensivos com mais frequência devido à lesão pulmonar”, diz a Fiocruz.

Os resultados da pesquisa foram publicados na Diabetes, uma das revistas científicas mais importantes do mundo sobre o tema.

No estudo, as taxas de mortalidade foram semelhantes entre pacientes com covid-19 com ou sem diabetes, mas a gravidade foi maior nos indivíduos com a doença, assim como a redução da saturação de oxigênio e o aumento significativo da duração da covid-19.

Para avaliar o papel da inflamação crônica de baixo grau no agravamento da covid-19 em pessoas com diabetes, os pesquisadores analisaram dados clínicos e amostras de sangue de pacientes com e sem diabetes internados com o Sars-CoV-2. Segundo a instituição de pesquisa, embora se saiba que a diabetes é um fator de risco para covid-19, ainda se desconhecem os mecanismos envolvidos na evolução da doença em indivíduos com esta comorbidade.

Os cientistas da Fiocruz ressaltaram que, levando em conta que cerca de 463 milhões no mundo vivem com a diabetes e que a covid-19 é altamente transmissível, é urgente a necessidade de identificação de mecanismos que previnam a infecção nesse grupo de pessoas.

Nesta quinta-feira (20), Alagoas registrou duas mortes, totalizando agora 6.401 óbitos por Covid-19. A vítima de Maceió era do sexo masculino, tinha 48 anos, era hipertensa, anêmica, tabagista, tinha cirrose hepática alcoólica e morreu em seu domicílio. Em relação à vítima que residia no interior do Estado, era uma recém-nascida do sexo feminino, que tinha um mês de vida. Ela era de São José da Laje, tinha prematuridade extrema e morreu no Hospital Universitário (HU), em Maceió.

 

 

Mariane Rodrigues, com informações da Agência Brasil

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