Lucas Antônio foi eletrocutado ao tocar em um fio solto na rua | Arquivo Pessoal |
A Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) vai requerer informações à Polícia Civil e à Equatorial Alagoas sobre o caso do garoto Lucas Antônio, de 8 anos, morto após ser eletrocutado em Riacho Doce, em Maceió. O presidente da Comissão, Thiago Oliveira, recebeu o pai da criança, Elias de Jesus Pedro, nesta segunda-feira (7), na sede da OAB/AL, no bairro de Jacarecica.
“A OAB/AL vai buscar
informações junto à Polícia Civil, sobre o andamento do inquérito, além de
requerer informações administrativas à Equatorial Alagoas. A ideia é entender a
situação e se colocar à disposição da família para assegurar que todos tenham
seus direitos respeitados nesse momento de dor”, explicou Thiago de Oliveira.
Lucas Antônio, de 8 anos,
morreu eletrocutado no dia 29 de janeiro, após pisar em um fio da rede elétrica
que estava caído no chão no bairro de Riacho Doce, em Maceió. De acordo com
relato dos moradores da região, a criança chegou a ser socorrida, mas não
resistiu.
Conforme Allan Pierre, membro da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB/AL, as primeiras informações sobre o episódio revelam que a Equatorial Alagoas foi acionada pela primeira vez às 2h06. “Há relatos de queda de energia já na madrugada. A criança morreu às 9h30 do dia seguinte”, acrescentou Allan Pierre, que participou da reunião com a família da vítima.
Elias de Jesus Pedro, pai do garoto Lucas Antônio, afirmou que, até o momento, não foi procurado por representantes da Equatorial. O pedreiro informou que decidiu procurar a OAB Alagoas em busca de Justiça. “Espero que esse caso sirva para que outros pais não passem pela dor que estou passando, que a mãe do meu filho está passando. A sensação é que arrancaram um pedaço da gente”, finalizou o pai da criança.