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Os pais, Alexandre Montanholi
e Ana Carolina Lourenço Cândido, foram presos em flagrante nesta quarta-feira
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O bebê Yago Lourenço, de 3
meses, foi morto pelo próprio pai nesta terça-feira, em Andradas, no Sul de
Minas Gerais. O exame de necropsia indicou que o menino ficou com quatro
costelas quebradas e teve traumatismo craniano. Os pais, Alexandre Montanholi e
Ana Carolina Lourenço Cândido, foram presos em flagrante nesta quarta-feira.
Inicialmente, o casal foi
conduzido à delegacia do município para prestar esclarecimentos. O hospital que
atendeu o bebê tinha percebido lesões no crânio e no abdômen, indicando que sua
morte não foi natural. Enquanto os pais de Yago tinham acesso a seus celulares,
eles publicaram mensagens de luto em suas redes sociais.
"Gente, estou aqui para
anunciar uma perda inestimável. Eu minha esposa estamos muito tristes hoje
(quarta-feira). Com apenas 3 meses de vida perdi meu filho que faleceu esta
manhã em Andradas com uma parada cardíaca", escreveu Alexandre em seu
perfil.
Ana Carolina, por sua vez, foi
mais sucinta e afirmou: "Hoje o dia amanheceu muito triste. Acabei de
perder meu filho".
Pouco depois, começaram a
receber uma enxurrada de comentários de pessoas revoltadas com a forma como a
criança morreu.
Durante o interrogatório, a
mãe, que estava em casa, revelou o que aconteceu. Ela foi presa por ter se
omitido e, assim como o marido, foi autuada por homicídio qualificado.
De acordo com o delegado
Fabiano Roberto Mazzarotto Gonçalves, Alexandre alegou que estava
"estressado" porque "não aguentava o choro" do filho.
Gonçalvez disse que a criança teria sido espancada das 19h às 22h desta
terça-feira. A criança era o primeiro e único filho do casal, que foi levado
para um presídio em Andradas.
— O bebê bateu a cabeça no
braço do sofá depois que o pai o arremessou e assim ficou com traumatismo craniano.
Ele também sofreu várias joelhadas e ficou com vários hematomas pelo corpo,
além de quatro costelas quebradas, conforme diz o exame de necropsia — afirmou
o delegado.
Os vizinhos
e conselheiros estão sendo ouvidos na delegacia. O inquérito deve ser concluído
num período de dez dias e então Alexandre e Ana Carolina serão indiciados.
Alexandre Montanholi e Ana Carolina Lourenço Cândido | Foto: reprodução |
Por:ibahia