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Foto Ilustrativa |
A pandemia decorrente do coronavírus
(COVID-19) tem forçado os governos federal, estaduais e municipais a tomarem
atitudes extremas tais como, fechamento de fronteiras e quarentena voluntária,
o que impacta diretamente na realização dos concursos públicos; todavia, é
sabido, isso não acarreta a exclusão dos certames já existentes, mas exige, no
mínimo, bom senso por parte dos responsáveis.
O governador Rui Costa decretou
situação de emergência no estado. Medidas como essa acabam por afetar
diretamente os concursos públicos que são considerados eventos com grande
aglomeração de público.
Em todo o país as instituições
públicas estão suspendendo seus concursos; é o caso do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), Ministério Público Militar (MPM) e Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro entre outros.
As inscrições para o Concurso Público
de Paulo Afonso encerram-se nesta quarta-feira (25) e a prefeitura não se
pronunciou ainda com relação a uma eventual suspensão. Uma nota sequer, foi
emitida pela assessoria de comunicação.
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Caso a Prefeitura de Paulo Afonso não
suspenda o concurso, cujas provas estão marcadas para os dias 2 e 3 de maio,
por tempo indeterminado, haja vista que é preciso avaliar constantemente a
situação epidemiológica do Município, ela vai de encontro ao Decreto nº 5.766
publicado pela Secretaria de Saúde e que estabelece uma série de medidas e
orientações, dentre elas, a recomendação de evitar aglomeração de pessoas.
Se a prefeitura optar por manter o
concurso, Luiz de Deus, que cambaleou até aqui, mas que ainda mantém
considerável apoio do eleitorado, provará ser incapaz de assumir
responsabilidades em momentos difíceis e a conta dessa incapacidade será
debitada no pleito de outubro por uma imensa insatisfação popular.
Quero não acreditar que o governo
municipal esperou até aqui para anunciar a suspensão do certame visando tão
somente o equilíbrio fiscal, uma vez que as bancas examinadoras alegam gastos
para organizar o exame. A suspensão do concurso é uma norma de conduta social
emergencial. É preciso colocar a realidade objetiva acima dos interesses
políticos e a não realização do concurso é, antes de tudo, uma medida
profilática.
Por:Pa4