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INSCRIÇÕES DO CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITURA DE PAULO AFONSO TERMINAM HOJE (25) EM MEIO A INCERTEZAS

Foto Ilustrativa

A pandemia decorrente do coronavírus (COVID-19) tem forçado os governos federal, estaduais e municipais a tomarem atitudes extremas tais como, fechamento de fronteiras e quarentena voluntária, o que impacta diretamente na realização dos concursos públicos; todavia, é sabido, isso não acarreta a exclusão dos certames já existentes, mas exige, no mínimo, bom senso por parte dos responsáveis.


O governador Rui Costa decretou situação de emergência no estado. Medidas como essa acabam por afetar diretamente os concursos públicos que são considerados eventos com grande aglomeração de público.

Em todo o país as instituições públicas estão suspendendo seus concursos; é o caso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério Público Militar (MPM) e Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro entre outros.

As inscrições para o Concurso Público de Paulo Afonso encerram-se nesta quarta-feira (25) e a prefeitura não se pronunciou ainda com relação a uma eventual suspensão. Uma nota sequer, foi emitida pela assessoria de comunicação.


Caso a Prefeitura de Paulo Afonso não suspenda o concurso, cujas provas estão marcadas para os dias 2 e 3 de maio, por tempo indeterminado, haja vista que é preciso avaliar constantemente a situação epidemiológica do Município, ela vai de encontro ao Decreto nº 5.766 publicado pela Secretaria de Saúde e que estabelece uma série de medidas e orientações, dentre elas, a recomendação de evitar aglomeração de pessoas.

Se a prefeitura optar por manter o concurso, Luiz de Deus, que cambaleou até aqui, mas que ainda mantém considerável apoio do eleitorado, provará ser incapaz de assumir responsabilidades em momentos difíceis e a conta dessa incapacidade será debitada no pleito de outubro por uma imensa insatisfação popular.

Quero não acreditar que o governo municipal esperou até aqui para anunciar a suspensão do certame visando tão somente o equilíbrio fiscal, uma vez que as bancas examinadoras alegam gastos para organizar o exame. A suspensão do concurso é uma norma de conduta social emergencial. É preciso colocar a realidade objetiva acima dos interesses políticos e a não realização do concurso é, antes de tudo, uma medida profilática.

Por:Pa4

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